Vou começar com este post iniciar aqui no blog
o “De onde vem/ como surgiu”. Será uma “serie” com temas não tão sérios. Algo parecido
com o que fiz com o post de John Lennon. Pela proximidade da data, começarei
com Réveillon.
Origem da palavra
A palavra réveillon tem sua
origem francesa. Vem do verbo reveiller que significa acordar, despertar. A palavra
era usada para se referir a uma pequena refeição feita durante a noite na
companhia de alguém. No século XVII, a palavra tomou um sentido de divertimento
que se faz (ou fazia) na França após a missa ou datas importantes depois da
meia noite.
Origem da festa
O réveillon, ou ano novo, é
celebrado há muito tempo. No ocidente, as comemorações tiveram início na Roma
Antiga no período de Júlio César que decretou o dia 1° de Janeiro como data para
festejar o fim de um ano e o despertar do novo ano. No oriente, a China é a
referência. O país também comemora a virada do ano. Neste país, segue o zodíaco
chinês que é baseado no ciclo lunar o qual tem uma duração de 60 anos, cada
simbolizada por um animal.
Inicialmente, o ano novo era
festejado no dia 25 de Março que marcava a chegada da primavera no hemisfério
norte. A festa acabou se transferindo para o dia 1° de Abril. A última mudança foi com o papa Gregório XIII
que definiu o dia 1° de Janeiro como o primeiro dia do ano. Entretanto, houve resistência
na mudança da data, principalmente na França onde resolveram manter a tradição.
Até cair de vez no gosto das pessoas
No Brasil, a festa de réveillon começou
durante o período de Dom Pedro II que foi logo copiado pela elite de todo o
país. Aos poucos foi incorporado o tradicional jantar feito na França, mas com
toques brasileiros (é claro).
Algumas tradições
Nas comemorações da virada do fim
de ano, são seguidos alguns rituais, tradições na tentativa de trazer paz,
sorte, dinheiro, etc. A mais tradicional delas é vestir roupa branca. A origem
desta tradição é da África onde existem algumas tribos que usam branco para
atrair paz e purificação espiritual e homenagear Yemanjá. As sete ondas também tem
relação com o orixá. Fazendo isto, acredita-se que Yemanjá lhe ajudará em
momentos de dificuldade.
O jantar de réveillon
também tem suas simbologias. A lentilha é super comum nas mesas para trazer
fartura no ano que está chegando (não trazer dinheiro como muitos pensam, até me
na hora de fazer a pesquisa para escrever este texto) assim como frutas
cristalizadas uva e avelã. Para os supersticiosos, comer aves (frango, peru)
pode trazer atraso na vida.
Etnologicamente
laico vem do grego que significa “do povo”.
O que ou quem não pertence a alguma religião. Está ligada a vida
secular/ mundana e não ligadas a vida religiosa. Um Estado laico, também
chamado de Estado secular, é um país ou nação que se posiciona de forma neutra
com relação à religião, imparcialidade quanto a temas religiosos. Um Estado
laico assegura liberdade religiosa de seus cidadãos. O país laico segue o
caminho do laicismo, ausência de qualquer obrigação religiosa.
Um
Estado Laico não é um irreligioso ou um “Estado ateu” (estado que não permiti
qualquer prática religiosa de seus cidadãos e que estes cultos devem ser
combatidos; um exemplo de estado ateu foi à antiga União Soviética). Deixarei um post do Ives Martins em sua coluna na “Folha
de São Paulo” que fala sobre o Estado laico estado ateu.
Durante
a história da humanidade, a mistura entre religião e poder administrativo às
vezes acabava em tirania, opressão. A própria período da Idade Média foi um bom
exemplo de como a união entre religião e política não deu certo. No período,
todos aqueles que não aceitavam a doutrinação da igreja católica eram hereges, pagão
chegando a pagar com a própria vida por isso.
No
início da Era Moderna e fim da Idade Média, muitas revoluções acontecem e novos
modelos de sociedade aparecem. Uma sociedade com direitos coletivos e
individuais. Nessa época, surgem as primeiras Constituições, quando há o começo
da separação entre religião e política. A Revolução Francesa foi um marco para
a construção de um novo modelo de sociedade ocidental com a retirada de privilégios
da então monarquia e Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão.
Liberdade
Religiosa
É o direito que uma pessoa tem em escolher a religião que
quiser ou ser ateu ou agnóstico e poder demonstrar sua orientação religiosa
como lhe convém. A ideia da liberdade religiosa vem após a Revolução Francesa quando
começou a ser separados o poder político e a Igreja.
No Brasil, a Igreja Católica tinha grande influencia no período
colonial. Tinha uma serie de benefícios com o aval da coroa portuguesa. No
Brasil Império, começou a ter um princípio de liberdade religiosa (era permitido
ter outras crenças, mas a proibição ao culto). O catolicismo era a religião
oficial. O culto a outras religiões somente era permitido no ambiente doméstico.
Em 1946, enfim nasce a liberdade ao culto quando foi feita uma feita a Constituição
da época feita pelo escritor Jorge Amado, então deputado federal pelo PCB. Enfim, a liberdade religiosa e ao culto foi
mantida na atual constituição.
Vou deixar nas fontes o link da ONG “Liberdade Religiosa” que
concentra suas atenções na preservação desse direito que temos hoje. Também vou
deixar o link do Projeto de Lei que fala sobre a Liberdade Religiosa.
É importante ressaltar (e você que está lendo já deve ter
percebido) que Estado Laico e Liberdade não são a mesma coisa. A laicidade de
uma nação ou país pretende não misturar religião e política, não favorece
nenhuma crença. A Liberdade Religiosa garante que qualquer cidadão seja livre
para seguir sua orientação religiosa (seguir a doutrinação religiosa que quiser
ou não seguir nenhuma). O Estado Laico acaba assegurando a Liberdade Religiosa
pelo fato de não existir uma religião oficial.
Teocracia
A palavra “teocracia” significa “governo de Deus” ou “governo
divino”. É um Estado que segue as regras, dogmas de uma determinada religião. Nesta
condição, há uma religião oficial ou privilégios a um grupo religioso (econômico
ou político ou judicial) e proíbe qualquer a manifestação de qualquer outra
religião. Todas as decisões a serem tomadas de qualquer natureza são baseadas através
das doutrinas adotadas pela religião oficial. Os líderes religiosos também são políticos
ou estão direta ou indiretamente com o clero.
Atualmente temos três exemplos de Estados Teocráticos: o
Vaticano (Igreja Católica), Irã (Islã), Israel (Estado Judeu). Também é possível
encontrar exemplos na história. No Egito Antigo, os faraós eram vistos como
filhos do deus Amon-Rá e governavam o império. Outro povo que cultivava uma
teocracia eram os hebreus. Seus líderes políticos “dialogavam” com seu deus
Iawen.
Brasil
é um Estado Laico?
Como foi dito anteriormente, no Brasil a Igreja tinha muito
poder nas épocas imperial e colonial. Esta gozava de privilégios graças a sua ligação
com a coroa. A partir do Republicanismo que houve a separação entre Estado e
Igreja. Em 1890, Ruy Barbosa redigiu o marco dessa separação, o Decreto 119-A
que dizia:
Art. 1º É proibido á
autoridade federal, assim como á dos Estados federados, expedir leis,
regulamentos, ou atos administrativos, estabelecendo alguma religião, ou
vedando-a, e criar diferenças entre os habitantes do país, ou nos serviços
sustentados á custa do orçamento, por motivo de crenças, ou opiniões filosóficas
ou religiosas.
Art.
2º a todas as confissões religiosas pertence por igual à faculdade de exercerem
o seu culto, regerem-se segundo a sua fé e não serem contrariadas nos atos
particulares ou públicos, que interessem o exercício deste decreto.
Art.
3º A liberdade aqui instituída abrange não só os indivíduos nos atos
individuais, senão também as igrejas, associações e institutos em que se
acharem agremiados; cabendo a todos o pleno direito de se constituírem e
viverem coletivamente, segundo o seu credo e a sua disciplina, sem intervenção
do poder publico.
Art.
4º Fica extinto o padroado com todas as suas instituições, recursos e prerrogativas.
Art.
5º A todas as igrejas e confissões religiosas se reconhece a personalidade jurídica,
para adquirirem bens e os administrarem, sob os limites postos pelas leis
concernentes á propriedade de mão-morta, mantendo-se a cada uma o domínio de
seus haveres atuais, bem como dos seus edifícios de culto.
Art.
6º O Governo Federal continua a prover á côngrua, sustentação dos atuais
serventuários do culto católico e subvencionará por ano as cadeiras dos
seminários; ficando livre a cada Estado o arbítrio de manter os futuros
ministros desse ou de outro culto, sem contravenção do disposto nos artigos
antecedentes.
Art.
7º Revogam-se as disposições em contrario.
Tal decreto foi respeitado e, de alguma forma, adaptado nas constituições
que tivemos na história do país. Apesar desta separação entre Estado e religião
e de nós brasileiros termos a liberdade de ter a religião que quiser poder
cultua-la e até não ter religião alguma, o Brasil sempre foi considerado um
pais católico. A maioria de nossa população segue o catolicismo. Entretanto,
isso vem mudando ao passar do tempo. É possível notar o crescimento do numero
de fieis em outras religiões (espíritas e evangélicos) e daqueles que não tem uma
religião.
Apesar de está garantido a laicidade do estado brasileiro e a
liberdade religiosa, é possível observar o não cumprimento de toda esta
liberdade e diversidade religiosa. Podemos ver o “Deus seja louvado” em nossa cédulas,
alguns símbolos religiosos como crucifixos em espaços públicos. Vou deixar
alguns links que considerei que discutem bem isso.
É fundamental que tenhamos nossas individualidades garantidas. Nossa
liberdade à crença não deve ser diferente. Não adianta apenas ter garantidos em
leis, é preciso por em prática. Abaixo, um vídeo que faz uma reflexão sobre o assunto:
Não
precisa um beatlemaníaco para reconhecer a genialidade dele. Mesmo que não
goste de sua musica (algo difícil de acontecer) tem que concordar que ele fez
parte de uma das bandas que revolucionaram não só a musica, mas também o
comportamento dos jovens de sua época. Há
35 anos, morri JohnWinstonLennon,
uma verdadeira lenda da música
mundial. Que a data de hoje se celebração de uma das mais belas obras da
historia da musica.
Vida
Johnnasceu no dia 9 de outubro de 1940 na cidade de
Liverpool, em plena Segunda Guerra Mundial. Filho do marinheiro com uma dona de
casa. Seu pai passavam longas temporadas foram de casa, trabalhando. Sem
condições, sua mãe lhe entregou para que sua irmã e cunhado criassem o pequeno
John. Sua infância foi tumultuada. Pouco depois, seus pais se separaram.
Aos seis anos, já cantava na igreja que
frequentava. Na escola, já apresentava um talento para as artes, mais
especificamente, para a música. Com 18 anos, perdeu sua mãe (morreu
atropelada). Na mesma época, casou-se com Cynthia Powell. O casamento durou quatro anos e tiveram um filho,
Julian Lennon.
Sua primeira banda chamava-se The
Quarry Men, 1955. Dois anos após a formação da banda, Paul McCartney entra para a banda. A partir daí, há o começo
da formação de uma das bandas mais influentes da história da música.
Em 1966, John conheceu a artista plástica Yoko
Ono e se separou de Cynthia para ficar com Yoko. Em 1971, o casal se muda para
New York. Na época, o casal teve uma vida bastante ativa. Principalmente na
área política. Seu ativismo político levantou suspeita até da FBI por abrigar
uma serie de ativistas e fortes criticas à política do então presidente Nixon.
Em 1973, John e Yoko se separam. Ele se mudou
para Los Angeles e se relacionou com a assistente May Pang. Nesse momento, John
abusou do álcool o que o levava a uma serie de confusões. Lennon nunca perdeu o
contato com Yoko e, após 14 meses do rompimento, eles reataram. Em 1975, nasce
Sean Lennon dando a John o Green Card. Após o nascimento do filho, John passou
um tempo de reclusão (cuidando do filho) enquanto Yoko cuidava dos negócios da
família. Em 1980, ele retoma sua carreira. Isso até sua prematura morte, aos 40
anos.
The
Beatles
É difícil falar de John Lennon sem falar dos
Beatles. O oposto também é válido. Tudo começou com a banda formada pelo Lennon
e alguns colegas de escola The Quarry Men. Com seu convite, Paul McCartney passou a
integrar o grupo. Anos depois, Paul chamou seu amigo George Harrison, enquanto Lennon chamou
para a bateria Stu Sutcliffe para tocar baixo. Em 1960, Ringo Starr assumi a
bateria no lugar Pete Best. A formação em
1961 contava com Lennon, McCartney, Harrison, Starr e Sutcliffe (que morreu em 1961 graças
a uma hemorragia).
Em agosto de 1962, a formação que ficou famosa Lennon, McCartney,
Starr e Harrison. O nome da banda veio do trocadilho "beetles"
(besouros) e "beat" (batida ou compasso ritmado). A vida dos quatro
meninos de Liverpool mudou quando o produtor George Martin ouviu a banda no pub
The Cavern. Martin foi responsável pela maior parte dos álbuns dos Beatles. A
banda era revolucionária para a época o que conquistou rapidamente os jovens da
época. Em 1962, lançaram o primeiro disco (Love Me Do) e o último foi o “Let It
Be” em 1970 quando Lennon resolveu seguir carreira solo com Yoko. Os Beatles
lançaram oficialmente 13 LP’s e 22 compactos. O sucesso foi tanto que, em 1965, receberam
da rainha Elizabeth II medalhas da Ordem do Império Britânico
Morte
John estava há cinco anos sem lançar nenhum
material inédito. Ate que lançou o Double Fantasy. Voltou a rotina de entrevistas, sessões de fotos, eventos
públicos. Ele costumava falar com os fãs que o aguardavam na porta do seu
prédio. O então ex-beatle também gosta da cidade. Era comum ver John andando
pelas imediações de onde morava.
No dia 8 de dezembro de 1980, Lennon e Yoko
foram à RKO Radio Network para dar uma entrevista. Foi
lá que John ficou cara a cara com seu assassino, Mark David Chapman. Ele se
aproximou do carro para pegar um autografo do músico. Às 22 horas, o casal saiu
do estúdio. Chegando a casa, o casal foi surpreendido por Mark que disparou cinco
vezes contra John fazendo-o perder 80% do sangue. O corpo foi cremado e suas
cinzas guardadas com Yoko.
Chapman não chegou a fugir da cena do crime. Ele era autista
e fazia uso de drogas. Ele foi julgado e condenado à prisão perpétua. Desde
2000 tenta a liberdade condicional, foi negada por oito vezes. Após a morte de
Lennon foi inaugurado um memorial em sua homenagem no Central Park, em frente
ao prédio em que viveu os últimos anos de sua vida.
Nesta quarta-feira (2/12), o então presidente da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), entrou com o pedido de impeachment da Dilma Rousseff. Esta notícia vem após três deputados do mesmo partido da presidente da república revelarem que vão votar na cassação do mandato do peemedebista.
Este assunto vem se arrastando desde a reeleição de Dilma no final do ano passado. Desde então, a discussão sobre o assunto está cada vez mais recorrente não só entre políticos, mas também entre a população. Então vale a pena conhecer um pouco mais sobre o tema (e outros que considerei igualmente importantes) em meio a toda essa confusão que vive a política brasileira.
Impeachment
A palavra impeachment é de origem inglesa "impedimento" ou "impugnação". É utilizada quando um governante sofre processo por infringir alguma determinada lei. No Brasil, os políticos do Executivo tem seu mandato cassado e não pode concorrer a nenhum cargo político por oito anos, segundo o Artigo 85 da Constituição. Qualquer pessoa (político ou não) pode entrar como pedido de impeachment. Desde que apresente provas documentais ou que tenha, no mínimo, cinco testemunhas que comprovem as acusações.
Os crimes que podem levar um político a sofrer este processo são: um crime comum (roubo, homicídio, etc.) ou crime de responsabilidade (vai de improbidade administrativa até atos que coloquem em risco a segurança do país, segundo a lei 1079). Eduardo Cunha apega-se mais à "lei orçamentária" e ao princípio da "probidade administrativa" trazendo a tona os casos da corrupção na Petrobras e as "pedaladas fiscais" (atraso de pagamentos aos bancos públicos). Para alguns juristas, estes casos não são suficientes para que Dilma sofra o processo de impeachment. Ate porque, até então, não há provas concretas ela esteja envolvida diretamente com desvios de dinheiro por parte dela na estatal.
Agora, o pedido vai para a Câmara de Deputados, que tem Cunha como presidente. Será criada uma comissão especial com representantes de todos os partidos (para que não exista favorecimento ou prejudicar). Esta comissão irá receber o pedido de impeachment. Dilma terá um prazo (10 sessões da Câmara) para enviar sua defesa. A partir daí, esta comissão vai avaliar se são contra ou favoráveis ao pedido de impeachment.
Dando prosseguimento, o processo precisa que dois terços dos deputados votem a favor do impeachment para o Senado (o voto é aberto). Caso não atinja esse mínimo de deputados favoráveis, o processo será arquivado. Chegando ao Senado, Dilma poderá ficar afastada do cargo por 180 dias. O julgamento no Senado será presidido pelo atual presidente do STF, Ricardo Lewandowski.
De acordo com a Lei 1079, deverá ser formada outra comissão (agora por um quarto dos 81 senadores). Estes parlamentares, agora envolvidos, devem elaborar a acusação. O material é encaminhado para o presidente do Senado (Renan Calheiros, PMDB). Das mãos de Calheiros, o documento vai para o STF que vai marcar a data do julgamento. Para sofrer o impeachment, Dilma precisará receber dois terço dos votos de senadores. Ocorrendo tudo isso, ela não poderá assumir nenhum cargo público por oito anos. Quem assumiria seu posto seria seu vice, Michel Temer. Caso ela não seja julgada culpada, terá outros 180 dias para voltar à presidência. A lei 1079 (lei doImpeachment) vou deixar linkada aqui em baixo.
Impeachment no Brasil
Há
23 anos, o Brasil teve seu primeiro caso de Impeachment, o do Fernando Collor
de Mello. Ele foi eleito na primeira eleição direta após 30 anos (20 destes de
uma violenta Ditadura Militar). Na ocasião, Collor concorreu à presidência
contra Luiz Inácio Lula da Silva (que seria eleito presidente anos depois e
falarei dele mais adiante).
Pouco depois de assumir, começaram a
surgir denúncias irregularidade no governo Collor. Seu próprio irmão, Pedro
Collor (empresário), começou a revelar seu tráfico de influência no governo do irmão,
Fernando. Com as investigações sobre essas irregularidades, foram descobertas doações
(irregulares) milionárias de empresários ainda para sua campanha a presidência.
Seu tesoureiro, PC Farias, ficou responsável pela arrecadação. Vou deixar três links
em baixo sobre esse caso (até para o texto não mais longo do que ele já está).
Impeachment no Mundo
O processo de impeachment não exclusividade
do Brasil. Muito menos surgiu por aqui. Os primeiros casos surgiram na
Inglaterra no início do parlamentarismo. O caso mais famoso é o de Francis
Bacon (escritor e cientista). Ele perdeu seu cargo em 1621 por ser considerada uma
pessoa que se corrompia facilmente.
Nos Estados unidos também há registro
de impeachment. Três na verdade. O primeiro deles foi o de Andrew Johnson, em 1868.
Ele era vice de Abraham
Lincoln que foi assassinado. Johnson assumiu em um momento instável na política
estadunidense. Ele chegou ao poder pouco depois da Guerra Civil no país.
Johnson não chegou a sofrer, foi absolvido no Senado. No século XX, ocorreram
mais dois casos. O primeiro deles foi em 1974 quando Richard Nixon foi acusado de
corrupção. Mas Nixon renunciou ao cargo antes do processo fosse concluído. O mais
“bizarro” (por assim dizer) foi o de Bill Clinton. Ele sofreu impeachment após
um escândalo sexual com uma estagiária da Casa Branca em 1999. Também houve o caso
de Carlos Andrés Perez na Venezuela em 1993. Perdeu o cargo por corrupção.
PS: Agradeço desde já a sua atenção. Peço
que faça seu comentário abaixo. Elogios são sempre muito de receber. Também
espero receber criticas. Só peço que as
faça com educação, até porque não crie este Blog para ser um campo de baixaria.
Caso exista alguma grosseria ou intolerância ou algo do gênero, favor me
sinalizar nos comentário para que eu não repita.
PPS: Qualquer besteira que eu tenha
escrito, aceito que me corrijam. Peço que me apresentem uma fonte confiável
para servir de base para “sua defesa” (Risos).
Alvo de diversas acusações decorrupção, um dos principais pilares da atual
crise política que o país vive. Apesar de tudo isso, ele ainda consegue ser líder da Bancada do PMDB há três anos
na Câmara Federal, atua em todas as comissões da Câmara, onde foi
Presidente das Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) e de
Finanças e Tributação da Câmara.
A figura de Eduardo Cunha resume bem o quão podre é a Política brasileira.
Eduardo Cunha é formado em Economia
pela Universidade Cândido Mendes. Auditor
de mercado na iniciativa privada, entre 1978 e 1982. Começou sua vida política
pela Telerj (empresa responsável pela telefonia no estado do Rio de Janeiro até
1998 quando foi privatizada, comprada pela Telemar, atual VIVO) no governo de Fernando
Collor (ex-presidente envolvido em vários escândalos de corrupção; no principal,
contas acima de Cr$ 50, 000 foram confiscadas, levando a falência muitas
pessoas; em 1992, prestes a sofrer impeachment, renunciou ao cargo pra não
perder direitos políticos; hoje, Collor é senador pelo PTB-AL) indicado por PC
Farias (Paulo Cesar Farias foi tesoureiro de Collor em sua eleição para a
presidência e um dos personagens do esquema que levou ao impeachment de Collor).
Inicialmente
foi filiado ao PPB em 1994. Está
atualmente no PMDB. A página “Atlas Político” faz um bom resumo da vida
política de Eduardo Cunha e também de outros políticos (vou deixar o link no
final do post assim como as outras páginas de onde tirei o restante das informações).
Muita são
as acusações sobre Eduardo Cunha. Citando dois inquéritos os quais o presidente
da câmara de deputados responde estão: o 2123
(incompatibilidade entre informações bancárias e movimentações financeiras
entre 1999 e 2000 que estão sendo apuradas pelo Ministério Público do Rio de
Janeiro) e 2984 (crime contra fé pública e
falsificação de documentos que foram inseridos no TCE-RJ). Isso além das
acusações existem as acusações do recebimento de R$ 45 milhões do bando BTG
Pactual ter o interesse do banco, em uma, atendida e uma conta na Suíça em nome
do deputado. Conta esta que ele continua negando (deixarei dois links soa
contas na Europa: uma é reportagem do Jornal da Globo de 17/11/2015 e outra
dele negando que estas não estão em seu nome no Jornal Nacional de 7/11/2015)
Como os diversos de corrupção parecem não ser o
suficiente, Cunha é autor
de legislações antiaborto, contra a legalização da maconha e o casamento de
pessoas do mesmo sexo. Seu último Projeto de Lei no mínimo polêmico. A PL 5069/13 que criminaliza
a
propaganda, o fornecimento e a indução ao aborto e a métodos abortivos. Agora,
para realizar o aborto após algum tipo de abuso sexual, a vitima tem que
prestar um boletim de ocorrência além de fazer um exame de corpo de delito. Como
se o ato de ser violentada já não fosse completamente algo completamente
degradante, agora existe também toda essa dificuldade que deveria ser algo o
qual deveria levar menos transtornos a vitima.
O Brasil tem um talento incomparável para ser
governado por pessoas de moral minimamente duvidosa. No caso do Cunha, é um
fato que sua moral já deixou de ser a algum tempo. Com certeza não é o único
(infelizmente). O pior que pouco fazemos para evitar que esse tipo de gente
assuma o lugar que ocupa. Sonho em ver o dia bandidos como ele estejam em uma
cadeia e não ocupando cargos políticos.
PS: Agradeço desde já a sua atenção. Peço
que faça seu comentário abaixo. Elogios são sempre muito de receber. Também
espero receber criticas. Só peço que as
faça com educação, até porque não crie este Blog para ser um campo de baixaria.
Caso exista alguma grosseria ou intolerância ou algo do gênero, favor me
sinalizar nos comentário para que eu não repita.
PPS: Qualquer besteira que eu tenha
escrito, aceito que me corrijam. Peço que me apresentem uma fonte confiável
para servir de base para “sua defesa” (Risos).